domingo, 13 de abril de 2014

Resistência do Chuveiro

Bom dia, pessoal!
Segue minha postagem, embora fora do prazo solicitado pelo professor (11/04).

Consegui investigar as ligações internas de um chuveiro, e após um período de análise, assim como com os passar das aulas, pude identificar as relações de maior resistência menor potência e vice-versa, menor resistência, maior potência.


Na foto acima, verifiquei as temperaturas, sendo a selecionada a de maior potência (a esquerda), seguida do modo desligado, depois a de menor potência e por último de potência intermediária.

Quando aberto o chuveiro, a visão que tive foi esta abaixo, isto é, a mesma foto acima vista internamente.


Nesta imagem é possível ver a resistência do chuveiro, e as ligações feitas pelo pino branco, que seleciona as temperaturas, assim como estas duas hastes de ferro que na posição desligado, a haste da direita não encosta nesta aba de ferro, pois a peça de plástico branca fica entre elas.



Imagem das ligações das resistências do chuveiro.



Esta imagem mostra a resistência completa, e retomando as opções de temperatura, a primeira da esquerda era a de maior potência, ligação inverno, este fio sobe pela esquerda e também está ligado na chave do meio (ligação verão), esta chave central possui a união de todos os fios desta resistência, isto é, uma resistência muito maior do que as laterais. Já a chave da direita está ligada somente aos fios centrais, uma resistência menor do que na ligação de verão, porém maior do que a resistência da ligação inverno ( a esquerda).

Postado por Samira da Costa.


sexta-feira, 11 de abril de 2014


Boa tarde galera. Eu tirei essa foto da chave geral de energia da minha casa. Fiquei com algumas duvidas em relação aos valores de corrente apresentados e resolvi perguntar para o professor. Ele tambem nao sabia me responder e pediu para que eu publicasse aqui. Se alguem souber e puder responder, eu agradeço!

Gabriel

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Secador de cabelo

                      Funcionamento de um secador de cabelo


     Para gerar o fluxo de ar quente do secador necessita-se de duas partes:
     Um ventilador acionado por um motor e uma bobina de aquecimento (resistência elétrica).


O mecanismo é bem simples:
Quando o secador é ligado na tomada, a corrente passa por ele.O circuito fornece energia ao fio exposto e enrolado do mecanismo de aquecimento, que se aquece;
A corrente faz com que o motor elétrico gire, acionando o ventilador;
A corrente de ar gerada pelo ventilador é direcionada pelo cilindro do secador,assim que o ar passa pela bobina,é aquecido através de convecção e o ar quente sai pelo cilindro.


A maioria dos secadores produz fluxos de ar fortes e fracos,porque mudar a corrente de ar implica modular a velocidade em que o motor está girando. Isto é possível quando se altera a corrente que flui pela parte do circuito que alimenta o motor.
Quando a energia fornecida é baixa, o giro do motor e do ventilador é lento. Menos ar é soprado pelo secador. Com mais energia, o motor acelera. O ventilador gira rapidamente, puxando mais ar e aumentando o fluxo de ar.
É possível controlar essa velocidade do motor através de um interruptor presente na base do secador.



Bibliografia:
portaldoeletrodomesticos.com.br (acessado em 08/04/14 às 19:32)
coopermiti.com.br (acessado em 08/04/14 às 20:05)

Patrícia B. Ribeiro

Usando o PhET para notar a diferença entre circuitos.

O que é o PhET? 

O PhET é um site educacional desenvolvido pela Universidade do Colorado que possui diversas simulações de diversas naturezas e diferentes ciências, como física, química e biologia. Está disponível gratuitamente e em português, bastando acessar o site (http://phet.colorado.edu/pt_BR/) para visualizar e interagir com as simulações.

Circuitos Elétricos

Conceito

Circuito elétrico é um conjunto de elementos elétricos ligados entre si, que é constituído basicamente de um gerador, um condutor e um elemento para utilizar a energia desse gerador. Como gerador, citamos como exemplo pilhas e baterias. Condutores são os fios que ligam cada elemento do circuito, enquanto o elemento para utilizar a energia, pode ser, por exemplo, uma lâmpada, como no exemplo que usaremos. Os circuitos podem ser divididos em série ou paralelo (ainda há exemplos que podem não se encaixar nesses dois, mas isso não será tão relevante no exemplo que analisaremos). Simplificando, os circuitos em série são aqueles onde todos os elementos são ligados entre si passando por um fio apenas (ou seja, um "depende" do outro para funcionar), enquanto em paralelo são usados fios diferentes e os elementos são independentes entre si. Isso implica que, em série, a corrente é a mesma, com divisão de tensão, e, em paralelo, a corrente se divide entre os elementos enquanto a tensão é a mesma. 

Sobre a simulação

A simulação foi feita para diferenciar esses dois tipos de circuito. Quais diferenças há entre o circuito em série e em paralelo? A lâmpada é afetada dependendo do tipo de circuito? Analisaremos então a simulação para chegar nas respostas das questões.

Circuito em série

A imagem a seguir representa o circuito com apenas uma lâmpada:


Nota-se que a tensão na lâmpada é 15.00V, o resistor tem 10.00 Ohms, o amperímetro tem resistência nula (ele está indicando 1.50A, e a corrente é a mesma para todo o circuito) e a lâmpada tem resistência de 10.00 Ohms. A bateria tem uma tensão de 30.00V e resistência nula. A seguir, podemos analisar o que acontece quando colocamos mais uma lâmpada em série com essa lâmpada:



Note que agora a tensão na primeira lâmpada diminuiu para 10.00V, assim como o brilho da lâmpada também diminuiu! Entretanto, notamos que a corrente também diminuiu, mas isso se deve à adição de mais 10.00 Ohms no circuito, que como é em série, se soma com as outras resistências. Agora veja com a adição de mais uma lâmpada no circuito, ainda em série: 


Agora podemos ver que a tensão diminui ainda mais, a corrente diminuiu devido à adição de mais uma resistência, e os brilho da lâmpada diminuiu ainda mais.

Circuito em paralelo

Primeiramente, vamos ver o esquema de uma lâmpada apenas, observe: 


Note que a corrente total, indicada nos amperímetros próxima à bateria, indicam 1.20A, enquanto a tensão é a mesma da bateria (que diminuí para 12V). Além disso retirei também a resistência de 10 Ohms. Agora, vamos ver no que implica adicionar mais uma lâmpada em paralelo no circuito: 


Observe que o brilho das lâmpadas são o mesmo da figura anterior, enquanto a corrente total aumentou, o que indica que houve uma divisão de corrente igual (pelas resistências serem iguais). Além disso, podemos ver que a tensão continuou a mesma! Agora, vamos colocar mais uma lâmpada em paralelo:


Novamente percebemos que o brilho das lâmpadas não se alterou, que o valor da tensão continuou praticamente o mesmo e que a corrente total é a soma de todas as outras correntes. Isso prova o que foi visto na teoria, pelo menos pela simulação realizada.

Conclusão

Depois de analisarmos as figuras da simulação, podemos, finalmente, responder às perguntas dadas no início da descrição:

a) Quais diferenças há entre o circuito em série e em paralelo? 
Notamos que a disposição dos componentes é diferente, assim como a divisão da corrente e da tensão. Podemos perceber também que, em série, um componente depende dos outros que estão ligados ao mesmo fio para seu funcionamento, enquanto na ligação em paralelo os componentes são "independentes" entre si. 

b)A lâmpada é afetada dependendo do tipo de circuito?
Sim, pois no primeiro caso, em série, houve diminuição do brilho da lâmpada para cada componente adicionado, enquanto no circuito em paralelo o brilho se manteve o mesmo para todas as lâmpadas, mesmo que necessário uma corrente maior para que isso acontecesse. 

Postado por: Victor Alexandre Alves de Carvalho

 









Desamassando o conhecimento sobre equipamentos resistivos!

Padrão atual das tomadas




Havia feito um comentário sobre a descrição do aterramento de uma haste metálica obrigatória nas residências,onde na minha casa o terceiro pino do padrão atual de tomadas seria apenas enfeite,explicarei o motivo:
Terceiro pino: mito ou verdade tirá-lo das tomadas? (Foto: Allan Melo / TechTudo)



Ele leva o nome de Pino Terra e serve para isolar cargas maiores de energia que não são utilizadas pelo aparelho e podem danificá-lo. Ou seja, caso ocorra uma grande variação na rede elétrica da sua casa, como um raio, os aparelhos sem aterramento não têm por onde escoar esta carga extra, podendo causar fortes choques ou queimar os aparelhos domésticos.
 É necessário se certificar de que seu prédio ou casa e, principalmente, a tomada onde o aparelho será ligado possuem um sistema de aterramento instalado. Afinal, é por esse caminho que o excesso de energia vindo das tomadas será dissipado no solo.
 Como na minha casa não há instalação com esta finalidade,posso simplesmente quebrar o terceiro pino e esperar que não ocorra sobrecarga em casa!
Postado por Fernando !




sábado, 5 de abril de 2014

Os Fusíveis


Os fusíveis são dispositivos  de segurança do circuito elétrico, a sua função é interromper o circuito em caso de excesso de corrente elétrica, evitando o aquecimento dos fios e o curto-circuito que podem causar incêndios. Os fusíveis são bastante utilizados em eletrodomésticos e automóveis.

A maioria dos fusíveis é feitos de uma pequena liga metálica de chumbo, quando a corrente ultrapassa o limite do fusível, a liga esquenta e funde cortando a passagem de corrente elétrica. Outro dispositivo importante é o disjuntor, cada modelo suporta certa intensidade de corrente, assim ao ultrapassar o seu limite, ele simplesmente desliga interrompendo o circuito.
Referências

domingo, 23 de março de 2014

PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA RESIDÊNCIA COMUM (MODELO DA ELETROPAULO)

INVESTIGANDO O PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA EM UMA RESIDÊNCIA COMUM (MODELO DA ELETROPAULO)


Resumo

Esta investigação é motivada pela relação pratico- teórico dos assuntos estudados no curso de eletricidade e circuitos elétricos (ECE), visando assim, a aplicação e contextualização dos conceitos estudados em sala de aula. Também serve como uma forma de encarar alguns desafios encontrados em diferentes escolas, pois, algumas não possuem laboratórios de física, impossibilitando assim do aluno associar a teoria com a prática, tornando o assunto abstrato e desmotivador.

DA INVESTIGAÇÃO
Em um primeiro momento deste trabalho, serão identificados somente os componentes e os caminhos que percorrem os cabos elétricos da nossa casa, desde o momento em que eles atravessam a linha que cruza nossa casa com a rua, até o momento em que eles estão prontos para entrarem "dentro" da residencia e serem distribuídos pelos diversos circuitos elétricos!
Em um segundo momento, será realizado um esquema com todas as informações contidas na parte anterior, onde possa ser possível olhar todas as informações como um todo.
Na terceira parte, estará esboçado o esquema fornecido pela Eletropaulo, onde iremos comparar com o modelo observado na fotos.
A parte final trata da investigação teórica da questão do "porque inserir uma haste de aterramento a um dos cabos de entrada de energia, o azul (neutro)".
Tentaremos ao final responder qual a causa e a finalidade desta conexão do cabo neutro com a haste terra.
A resposta é surpreendente, e revela como é feito este potencial neutro, que a Eletropaulo envia às nossas casas.

PARTE 1 (COMPONENTES E CAMINHOS DOS CABOS DE ELETRICIDADE)
A primeira investigação será observar como a energia chega a nossas residências.
Vemos na foto 1, que a energia chega através de 3 condutores (fios ou cabos), que possuem cores distintas:
2 fios são pretos;
1 fio é azul;
foto 1
Logo após, este fio segue por uma tubulação, e terá como destino a caixa onde fica o medidor de energia.  A saída dos condutores dentro da caixa de energia é registrado na foto 2, onde é possível verificar exatamente os 2 fios pretos e 1 fio azul, os mesmos da foto 1:
foto 2

Esta caixa possui dois compartimentos:
1º compartimento (superior), onde fica o medidor da Eletropaulo.
2º compartimento (inferior), onde fica o disjuntor geral (chave geral).
Na foto 3, verificamos que destes 3 condutores que chegam (2 pretos + 1 azul), dois deles (pretos) vão para o compartimento superior, onde fica o medidor, e o fio restante (azul) vai para o compartimento inferior, onde fica a chave geral. Observe:
foto 3
Na foto 3, também podemos identificar mais dois fios pretos, que estão descendo por um buraco, para o compartimento inferior (chave geral).
A foto seguinte vai nos mostrar que os fios pretos que estão subindo estão conectados ao medidor, e os fios que descem também estão conectados no medidor. Assim sendo, podemos inferir que os 2 fios pretos que chegam da rua entram no relógio, e logo após, saem do relógio, indo para o compartimento inferior onde esta a chave geral ou disjuntores. Observe que não existe cabo azul entrando no medidor, logo, o cabo azul vindo da Eletropaulo não passa pelo medidor!!!
foto 4
Então, o compartimento superior é formado por:
1 medidor de luz
2 fios de entrada (2 pretos), vindos diretamente do poste
2 fios de saída (2 pretos), indo para o compartimento inferior.
No compartimento inferior, verificamos que os dois fios pretos entram na chave geral (disjuntor), de onde saem mais dois fios pretos:
foto 5
foto 6
Antes de identificarmos para onde os fios que saem do disjuntor geral vão, vamos agora percorrer o caminho feito pelo fio azul, aquele que logo de inicio foi para o compartimento inferior (sem passar pelo medidor de luz).
Logo após ele entrar no compartimento inferior, ele é fixado a um parafuso, mantendo contato com mais dois fios (um verde, e outro azul). Observe com atenção a foto 7:
foto 7
Logo após esta conexão, é verificado que o fio azul se junta aos pretos que saíram da chave geral, e entram em uma tubulação, onde seguirão para outra caixa, localizada geralmente dentro da residência, que não iremos tratar neste trabalho.
Observe na foto seguinte a representação da frase anterior:

foto 8
O foco de nossa investigação é tentar descobrir o motivo da conexão do fio verde ao fio azul.
Podemos notar na foto 7 que o fio verde entra na caixa de luz através de uma tubulação amarela.
Esta tubulação amarela está conectada a outra caixa, que é chamada de caixa de inspeção de aterramento, localizada no chão, logo abaixo da caixa de luz. Observe na foto seguinte a localização desta caixa de inspeção, junto com a outra ponta da tubulação amarela e a presença do fio verde:

foto 9
Vemos também que o fio verde está conectado a uma peça. Esta peça é chamada de haste de aterramento, que nada mais é que uma haste de cobre (metal condutor de eletricidade), que esta fincada na terra.
Esta haste tem o comprimento de 2,40m.
Não foi possível a retirada desta haste para mostra-la, pois eu já havia a colocado a cerca de 30 dias e já estava muito presa à terra, correndo o risco de danifica-la se eu forçasse.
Porém, a próxima foto mostra a ponta dela, desconectada do cabo verde:
foto 10

PARTE 2 (AGRUPANDO OS DADOS)
Agora que já temos descritos e fotografados todos os elementos da entrada de energia na caixa de luz (caixa do medidor), podemos fazer um esquema, que represente todos estes registros em uma só montagem.
Segue o esquema que eu fiz, utilizando o Power point:
PARTE 3 (COMPARAÇÃO DE DADOS)
No site da Eletropaulo: WWW.eletropaulo.com.br, é possível obter o esquema de entrada de energia para residências, afim de orientar o eletricista na hora da montagem da caixa do medidor de energia.
Este esquema, representado a seguir, tem o intuito de tentarmos estabelecer uma conexão com tudo que foi registrado até o momento, com uma representação mais teórica.




Note, no esquema da Eletropaulo, que a representação é exatamente a mesma, porém o cabo azul ao invés de descer para a parte inferior vai para a parte superior onde está o medidor!
Porém, nota-se também que ele faz a curva e volta para a parte inferior, sendo exatamente  a mesma ligação que percebemos na observação da caixa real, observada por fotos neste trabalho.
Nota-se também neste esquema, que além do cabo verde estar conectado ao cabo azul, ele também este conectado em um ponto da caixa. Isto acontece, devido a não existir somente caixas de policarbonato, como no nosso exemplo, mas existem caixas de ferro e que são condutores de eletricidade, tendo então que estarem aterradas para oferecer segurança aos usuários da residência.
A próxima figura, também fornecida pela Eletropaulo, ilustra a posição da caixa do medidor em relação à caixa de inspeção do aterramento, onde esta localizada a haste terra.
Observe:


PARTE 4 (DISCUSSÃO DOS DADOS)
A parte investigativa deste trabalho é entender o porquê da conexão de uma haste de aterramento no cabo neutro, fornecido pela Eletropaulo.
Diante das discussões em sala de aula, ficou claro que:
Existe uma diferença de potencial entre os cabos pretos de 220v.
Existe uma diferença de potencial entre um cabo preto qualquer + azul, de 110v.
Assim, cada cabo preto, contem uma diferença de potencial de 110 volts em relação ao potencial da terra (convencionado), com uma defasagem no tempo entre eles.
Podemos dizer então, que um dos cabos pretos qualquer + cabo azul = 110 volts, em relação ao potencial da terra!
Se isto é verdade de fato, podemos excluir o cabo neutro (azul), e fazer a seguinte hipótese:
Um dos cabos pretos qualquer + cabo independente ligado à haste terra, terá 110 volts, em relação ao potencial da terra, fazendo com que um rádio, por exemplo, funcione.
A seguir, relato as imagens e a descrição do passo a passo (logo abaixo das fotos), que efetuei afim de tentar comprovar a hipótese que foi criada acima:
O primeiro passo foi desconectar os fios pretos que seguem após o disjuntor (chave geral). Assim, será possível conectar um cabo da extensão que usaremos em um dos polos do disjuntor, tendo então o primeiro fio que vai compor minha diferença de potencial com a haste de aterramento.
Vale lembrar que se esta operação for reproduzida, o disjuntor deverá estar na posição off (desligado), afim de o operador não leve um choque elétrico!
Desconexão dos cabos de saída da chave geral, para conexão da extensão de um dos fios da extensão


O próximo passo é realizado na caixa de inspeção do aterramento. Lá, iremos desconectar o cabo verde da haste terra, e conectaremos na haste a outra ponta da extensão: 
após desconectar o cabo verde da haste terra, conecta-se à haste o fio restante da extensão.

Agora, nossa tomada já esta com seus dois fios conectados (Um fio no cabo preto fornecido pela Eletropaulo, cuja diferença de potencial é 110 volts em relação à terra, e outro fio conectado somente na haste terra).
extensão conectada ao cabo preto da Eletropaulo + haste terra

A hipótese a que estamos a tentar comprovar, é que a diferença de potencial entre os polos desta extensão é 110 volts, a mesma ddp que ela estaria submetida se estivesse conectada ao cabo preto e o neutro fornecido pela Eletropaulo.
Como não tenho multímetro para verificação da ddp exata, a verificação se dará através da conexão de um rádio, que funciona em 110 volts nesta extensão.
conexão do rádio à tomada
ligando o disjuntor com o radio conectado á extensão
rádio ligado e funcionando, na extensão

Mas então, qual o motivo da Eletropaulo enviar um cabo neutro, percorrendo milhares de quilômetros até nossa residência, se cada casa poderia fazer seu próprio cabo neutro?
A resposta a esta questão está relacionada com o fato de nem todos os pontos da terra serem bons condutores de eletricidade, e assim, a diferença de potencial em cada residência seria diferente.
Vamos supor, por exemplo, que uma empresa que fabrique uma geladeira que funciona eletricamente com uma diferença de potencial de 110 volts venda duas peças, uma para uma casa localizada na região sul, e outra localizada na região norte.
É possível que estas geladeiras não funcionem de forma igual, podendo até não funcionar em alguma delas, pois o solo onde esta fincada a haste terra é diferente nos dois casos, uma com mais poder de conduzir elétrons do que a outra.
Elas terão uma diferença de potencial diferente, fazendo com que a geladeira possa ou não desfrutar da potencia que ela tem.
Eis o motivo da haste de aterramento conectada ao neutro fornecido pela Eletropaulo: Quem faz este potencial ser igual ao da terra, são os milhares de hastes terras que estão conectadas ao longo do cabo neutro que vem da Eletropaulo.
Em alguns pontos os aterramentos são mais fracos, mas em outros pontos eles são mais fortes, resultando no final em um potencial muito próximo ao da terra! Assim, todas as residências que possuem o aterramento conjunto (cabo neutro fornecido pela Eletropaulo) podem desfrutar de uma diferença de potencial comum entre todos, que é convencionado em 110 volts!



Talvez o rádio conectado a essa extensão consiga funcionar com uma diferença de potencial menor que 110 volts, que não foi o caso de uma plaina que conectei logo em seguida ao rádio, e não obtive êxito no funcionamento.
A potência da plaina é muito superior a do rádio, e talvez o motivo do não funcionamento possa ser explicado matematicamente por:
POTENCIA(P) = TENSÃO(V) X CORRENTE (A)
P = T x A   ; 
Para um equipamento cuja potencia é alta, a tensão e a corrente também tendem a ser altas.
Para um equipamento cuja potencia é baixa, como a do nosso rádio, a tensão e corrente também tendem a ser baixas.
Assim, talvez a tensão que estava presente na extensão naquele momento variasse um pouco abaixo da tensão de trabalho, fazendo com que o rádio funcionasse, mas a plaina elétrica não!
Logo adiante, quando conectei tudo do jeito que estava antes, conectei a plaina elétrica em uma das tomadas da residência (um fio preto = cabo neutro da Eletropaulo), ela funcionou perfeitamente.
Plaina conectada à extensão, sem obtenção de êxito no funcionamento.
De fato, é notório que a aproximação da teoria com a prática, principalmente no ato da investigação, faça com que o ato da aprendizagem se torne mais agradável.
Porém, sabemos que não é só isso, e que o ato de ensinar, principalmente no ensino médio, envolve a introdução de exercícios e atividades idealizadas, sem contextualização com o mundo real, mas que são exigidas em provas de vestibular e outros. Assim sendo, peço a todos que gostaram desta investigação, que pode ser verificada nas nossas residências, que contribua “aprimorando e colocando” novos elementos, para que seja possível a introdução nas salas de aula, e possamos alcançar os objetivos do ensino de física: promover a cidadania,  progredir no mundo do trabalho e prosseguir nos estudos.


Rodrigo 

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Descrição de um equipamento resistivo: o chuveiro



Disciplina: ECEZ3

Charles Pena Saraiva  

Fotos e descrição do chuveiro



O Chuveiro elétrico é um aparelho resistivo, ele contem em seu interior um resistor, que serve para aquecer a água, ele é muito usado nas residências brasileiras, sendo constituído de 3 partes básicas, a carcaça de plástico, o interior onde se encontra a resistência elétrica que é a parte onde a água flui e a parte superior onde se encontra uma chave que pode impedir passagem de tensão.


foto de um chuveiro colocado numa residencia





















As fotos abaixo servem para mostrar as partes do chuveiro.

Como podemos ver abaixo temos a parte superior, em que é possível uma ver uma chave deslizante que serve para mudar a temperatura de aquecimento da água, seus contatos internos são onde podemos fazer a mudança na passagem de uma mesma tensão e diferentes potência que passará pelo resistor e aquecerá a água, essa chave é feita de um plástico que é um isolante usado para impedir a passagem da corrente.


frente do chuveiro, local da chave deslizante


local de mudança da potência do chuveiro



























Na foto abaixo podemos ver o interior do chuveiro que é a região em que esta  a resistência e onde é aquecida da água que está armazenada em seu interior.


caixa de aquecimento


















Essa foto abaixo é de uma resistência que é utilizada no modelo desse chuveiro.


resistor de um modelo de chuveiro


  











A resistência nada mais é que um fio desencapado que serve para criar uma resistência a passagem da eletricidade, quando abrimos a torneira do chuveiro essa resistência aumenta e com isso o fio se aquece produzindo em seu interior o aquecimento da água que está fluindo para dentro do chuveiro e saindo depois por uma outra parte do chuveiro que pode ser conhecida como tampa em que existe diversos furos para ampliar a área de saída da água e com isso permitir uma maior região em que a água irá sair.


chuveiro e copo de saída da água








copo de saída da água

Bibliográfia:
Física 3- eletromagnetismo - Gref- Edusp-2012

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Teste de Blog do ECEZ3


Bom tarde, esse é o primeiro teste do blog z3 de ECE, verificarei formato das postagens com essa imagem e ver como sai